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Judas Iscariotes (A Morte dos Apóstolos)

 Judas Iscariotes, conhecido por ser um dos doze apóstolos de Jesus, é tristemente lembrado por seu papel na traição de Cristo. Como tesoureiro do grupo, ele entregou Jesus às autoridades religiosas por trinta moedas de prata, cumprindo uma profecia e desencadeando os eventos que levaram à crucificação de Jesus.



Após trair Jesus, Judas ficou tomado pelo arrependimento. Ele tentou devolver o dinheiro sujo de traição aos sumos sacerdotes e anciãos, confessando que havia traído sangue inocente. No entanto, sua tentativa de redenção foi recusada, deixando-o mergulhado em desespero.


A forma como Judas encontrou seu fim é objeto de diferentes relatos históricos. A versão mais conhecida é que ele se enforcou, um ato de desespero que ecoa sua profunda angústia e culpa. Esse gesto trágico, registrado em Mateus 27:5, é amplamente aceito como o fim de Judas.


Outros relatos, como o encontrado em Atos dos Apóstolos, descrevem sua morte de maneira ainda mais sombria e violenta, sugerindo uma morte por desmembramento. Essas variações deixam aberta a interpretação sobre os eventos finais de Judas, mas todas destacam o trágico resultado de suas escolhas.


A morte de Judas Iscariotes não é celebrada na tradição cristã, mas sua história serve como um lembrete sombrio da complexidade moral e do peso do arrependimento. Ele é visto como um exemplo extremo de escolha humana trágica e um contraste vívido com a redenção oferecida por Cristo aos que sinceramente buscam o perdão por seus pecados. Sua vida e morte continuam a ressoar como parte essencial da narrativa da Paixão de Cristo, cumprindo propósitos proféticos e teológicos na fé cristã.

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