João, o irmão de Tiago, é uma figura proeminente entre os doze apóstolos de Jesus e é frequentemente chamado de João, o Evangelista. Ao contrário de muitos dos outros apóstolos, João não morreu como mártir. João, juntamente com seu irmão Tiago, era pescador antes de ser chamado por Jesus. Ele fazia parte do círculo íntimo de Jesus, presente em eventos cruciais como a Transfiguração, a Última Ceia e a Agonia no Jardim do Getsêmani. João é tradicionalmente creditado como o autor do Evangelho de João, três epístolas (1 João, 2 João e 3 João) e o Livro do Apocalipse.
De acordo com a tradição, João foi exilado na ilha de Patmos durante o reinado do imperador Domiciano, por volta do ano 95 d.C. Lá, ele teve visões que registrou no Livro do Apocalipse. Após a morte de Domiciano, acredita-se que João foi libertado e voltou para Éfeso. João teria passado seus últimos anos em Éfeso (na atual Turquia), onde continuou a pregar e escrever. Diferente de muitos dos outros apóstolos, João morreu de causas naturais em idade avançada, por volta do ano 100 d.C. Ele é frequentemente referido como o único apóstolo que não sofreu martírio.
João é venerado como santo em diversas tradições cristãs. Sua longevidade e papel como autor de importantes textos do Novo Testamento destacam sua influência duradoura na teologia cristã. A tradição também menciona seu papel como líder da comunidade cristã em Éfeso, onde teria cuidado de Maria, a mãe de Jesus, após a crucificação de Jesus, conforme instruído por Jesus na cruz (João 19:26-27).
As informações sobre a vida e morte de João são baseadas em tradições da Igreja, escritos dos primeiros Pais da Igreja, e os textos bíblicos atribuídos a ele. Eusébio de Cesareia, um dos primeiros historiadores da Igreja, fornece relatos sobre a vida de João em sua "História Eclesiástica".
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