André, o irmão de Pedro, é outro dos doze apóstolos de Jesus e também é considerado um mártir pela tradição cristã. Após a ressurreição de Jesus, André viajou para pregar o evangelho em várias regiões, incluindo a Grécia e áreas ao redor do Mar Negro. Em uma das versões mais aceitas de sua morte, André foi preso na cidade de Patras, na Grécia, durante o reinado do imperador Nero.
O procônsul de Acaia, Egeas (ou Egeates), se irritou com a pregação de André sobre Cristo e o condenou à morte. André foi sentenciado a ser crucificado, mas, segundo a tradição, ele pediu para não ser crucificado da mesma maneira que Jesus, sentindo-se indigno. Em resposta a seu pedido, ele foi amarrado, em vez de pregado, a uma cruz em forma de X, conhecida hoje como a Cruz de Santo André. Esse método prolongou seu sofrimento, permitindo-lhe continuar pregando aos presentes durante dois dias antes de sua morte.
A morte de André é um símbolo de sua fé e dedicação inabaláveis. A cruz em forma de X tornou-se um símbolo associado a ele e é usada em várias bandeiras e brasões, incluindo a bandeira da Escócia. André é venerado como santo e mártir, sendo o santo padroeiro da Escócia, Rússia, Grécia e Romênia.
A principal fonte para a história da morte de André é a tradição da Igreja e os escritos dos primeiros cristãos. Eusébio de Cesareia e outros Pais da Igreja mencionam seu martírio, embora os detalhes possam variar entre diferentes relatos.
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