A Missão Doolittle, oficialmente conhecida como o Ataque de Bombas sobre Tóquio, foi uma operação aérea ousada e corajosa conduzida pelos Estados Unidos em resposta ao ataque japonês a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941. A missão teve lugar em abril de 1942 durante a Segunda Guerra Mundial.
Após o ataque surpresa a Pearl Harbor pelos japoneses, que marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o moral americano estava abalado. O presidente Franklin D. Roosevelt e os líderes militares estavam ansiosos por uma resposta direta para levantar o ânimo do país e enviar uma mensagem de que os Estados Unidos não seriam derrotados.
O tenente-coronel James Doolittle foi escolhido para liderar a missão. A estratégia era realizar um ataque aéreo surpresa contra o Japão usando bombardeiros B-25 lançados de porta-aviões. Essa abordagem era arriscada, pois os bombardeiros não tinham alcance para retornar aos porta-aviões, mas a decisão foi tomada com base na necessidade de uma resposta imediata.
Em 18 de abril de 1942, dezesseis bombardeiros B-25 Mitchell decolaram do porta-aviões USS Hornet, com destino ao Japão. A decolagem ocorreu muito mais cedo na jornada do que o planejado, pois a missão foi detectada por um barco de patrulha japonês mais cedo do que o esperado.
Os bombardeiros atingiram Tóquio e outras cidades japonesas, lançando bombas sobre alvos estratégicos. O ataque não causou danos significativos à infraestrutura japonesa, mas teve um impacto psicológico significativo, demonstrando que o Japão não estava imune a ataques e que os Estados Unidos eram capazes de realizar operações ofensivas.
Após o ataque, os bombardeiros não tinham combustível para retornar aos porta-aviões e foram forçados a pousar em áreas controladas pela China. Muitos membros da tripulação foram resgatados por chineses locais, mas alguns foram capturados pelos japoneses e sofreram represálias.
Embora a Missão Doolittle não tenha causado danos estratégicos substanciais, ela teve um impacto moral significativo nos Estados Unidos e na China, mostrando que o Japão não estava intocável. A missão também teve consequências estratégicas, pois forçou o Japão a realocar recursos para a defesa do território doméstico, reduzindo sua capacidade de projetar poder em outras áreas.
A Missão Doolittle é lembrada como um ato de coragem e determinação em um momento crucial da guerra, reforçando a resiliência dos Estados Unidos e sua disposição de retaliar após o ataque a Pearl Harbor.
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