Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão desenvolveu uma estratégia surpreendente e única para atingir o território dos Estados Unidos: balões incendiários. Essa campanha, conhecida como "Fūsen Bakudan" em japonês, tinha como objetivo causar danos materiais e psicológicos nos Estados Unidos.
Entre 1944 e 1945, o Japão lançou milhares desses balões incendiários. Alguns deles conseguiram atingir o continente norte-americano, principalmente na região oeste. O estado do Oregon foi particularmente afetado.
Em 5 de maio de 1945, um grupo de crianças e uma mulher em uma viagem de piquenique no Condado de Klamath, Oregon, encontraram um desses balões. Ao mexer com ele, a bomba incendiária foi acidentalmente ativada, causando uma explosão que resultou na morte de seis pessoas, incluindo cinco crianças.
Para evitar que a população entrasse em pânico e para negar ao Japão qualquer satisfação de seu impacto, o governo dos Estados Unidos decidiu manter a história dos balões incendiários em segredo. A imprensa foi instruída a não relatar os incidentes, e as autoridades enfatizaram a importância de manter a calma.
O Japão, por sua vez, ficou desapontado ao perceber que seus ataques de balões incendiários não estavam causando o caos esperado nos Estados Unidos. A campanha foi considerada um fracasso estratégico, já que a maioria dos balões não alcançou seu alvo ou não causou os danos esperados.
Após a guerra, a história dos balões incendiários foi revelada ao público, e os incidentes foram reconhecidos. Mesmo sendo uma campanha pouco eficaz no geral, ela permanece como um capítulo peculiar e trágico na história da Segunda Guerra Mundial, destacando as diferentes abordagens utilizadas pelos países envolvidos no conflito.
Comentários
Postar um comentário